OTP, TOTP e HOTP: Guia completo

OTP, TOTP e HOTP diferenças
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Por: Daiane de Souza

Daiane de Souza é jornalista (0007147/SC) e pós-graduada em Gestão Comercial e Inteligência de Mercado. Redatora do Grupo Ativos Capital, cria conteúdos para as empresas Easycdp, Brasilfone e Disparo Pro.

Quer saber mais sobre o que é OTP, TOTP e HOTP?

OTP (One Time Password) é uma senha temporária gerada para autenticar acessos de forma segura. Ela só pode ser usada uma vez, reduzindo o risco de fraudes. 

Dentro desse conceito existem dois formatos principais: o TOTP (Time-based One Time Password), que gera senhas baseadas em intervalos de tempo, e o HOTP (HMAC-based One Time Password), que cria códigos a partir de um contador de eventos. 

A Brasifone auxilia empresas a implementar OTPs com infraestrutura robusta, APIs em nuvem e suporte técnico especializado, assegurando autenticações rápidas, seguras e em conformidade com a LGPD. 

Desde para grandes volumes de acessos ou operações mais específicas, a Brasilfone entrega escalabilidade, estabilidade e performance.

E, claro, se quiser saber mais sobre o que é OTP, TOTP e HOTP, continue a leitura conosco!

O que é OTP e para que serve?

OTP (One Time Password) é uma senha temporária que só pode ser usada uma única vez. Diferente das senhas fixas, que podem ser reutilizadas, o OTP tem validade curta e expira logo após o uso.

Sua principal função é aumentar a segurança em processos de login, cadastros e transações financeiras. Como a senha não se repete, reduz o risco de ataques de força bruta, clonagens e acessos indevidos. 

Por isso, o OTP é amplamente utilizado em bancos digitais, e-commerces, plataformas de saúde e sistemas corporativos.

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Como funciona o conceito de senha única (OTP)?

O funcionamento do OTP é baseado em um algoritmo que gera combinações numéricas ou alfanuméricas de forma aleatória. Cada código tem validade curta — segundos ou minutos — e só pode ser utilizado uma vez.

O fluxo costuma ser assim: o usuário solicita acesso a uma conta ou transação, recebe o OTP (via SMS, chamada de voz, app autenticador ou e-mail) e insere o código no sistema. Caso alguém tente reutilizar esse código, ele já terá perdido a validade.

Deste modo, garante um nível extra de proteção, já que mesmo que o código seja interceptado, ele rapidamente se torna inútil.

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Quais são os principais tipos de OTP existentes?

Existem diferentes formas de gerar OTP, cada uma com suas particularidades.  

Deste modo, podemos citar os principais modelos:

  • HOTP (HMAC-based One Time Password): gera senhas com base em um contador de eventos. A cada solicitação, o contador é incrementado, criando um novo código.
  • TOTP (Time-based One Time Password): gera senhas de acordo com o tempo. A cada intervalo (geralmente 30 segundos), um novo código é criado.

Além desses, há OTPs enviados por SMS, chamada de voz ou apps autenticadores, que são as formas mais comuns no dia a dia. 

Cada método atende a diferentes necessidades, todos têm como objetivo tornar o processo de autenticação mais seguro.

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O que significa TOTP?

TOTP é a sigla para Time-based One Time Password, ou senha única baseada em tempo. Esse modelo gera códigos temporários de acordo com um intervalo definido — normalmente a cada 30 ou 60 segundos.

Ele é muito utilizado em aplicativos autenticadores, como Google Authenticator ou Authy, e também em sistemas corporativos que exigem alto nível de proteção. O TOTP é considerado um dos métodos mais interessantes, justamente por se basear em tempo e não em eventos.

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Como o TOTP funciona na prática?

O processo é bastante simples para o usuário. O sistema gera um código com base em um algoritmo criptográfico combinado com a hora atual. Esse código é exibido no aplicativo autenticador ou enviado por outro canal.

O usuário então insere o código no momento do login ou da transação. Como ele expira em segundos, qualquer tentativa de reutilização falhará.

Na prática, isso significa que mesmo que alguém consiga interceptar o TOTP, o código rapidamente se torna inválido. Essa característica faz com que o TOTP seja uma solução muito usada em autenticação em duas etapas (2FA) e em sistemas que exigem alto nível de segurança.

O que é HOTP e como ele é gerado?

HOTP (HMAC-based One Time Password) é um tipo de senha única que utiliza um contador de eventos para gerar códigos temporários.

Cada vez que o usuário solicita autenticação, o contador é incrementado, e um novo código é criado a partir de uma função criptográfica (HMAC-SHA1) combinada com uma chave secreta.

Esse modelo é interessante porque não depende de tempo, mas sim de interações. Assim, mesmo que o usuário demore para digitar o código, ele continuará válido até que o próximo evento seja acionado.

Qual a diferença entre TOTP e HOTP?

  • TOTP é baseado em tempo. A cada intervalo, geralmente 30 segundos, um novo código é gerado.
  • HOTP é baseado em eventos. O código muda somente quando há uma nova solicitação de autenticação.

Na prática, o TOTP é mais usado em apps autenticadores e sistemas que exigem renovação de códigos, enquanto o HOTP é indicado para fluxos em que o tempo varia entre uma ação e outra.

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Quais as vantagens de usar TOTP em autenticações?

O TOTP é considerado o modelo mais adotado mundialmente.  

Dessa forma, podemos citar como as principais vantagens:

  • Alta segurança: o código expira em segundos, reduzindo a chance de reutilização por fraudadores.
  • Praticidade: pode ser integrado facilmente a aplicativos autenticadores já conhecidos pelos usuários.
  • Escalabilidade: funciona bem em empresas que precisam validar milhões de acessos.
  • Conformidade: está alinhado a boas práticas de segurança e requisitos regulatórios, como a LGPD.

Essa combinação torna o TOTP indicado para bancos digitais, e-commerces e sistemas corporativos que exigem máxima proteção.

Em quais situações o HOTP é mais indicado?

O HOTP atua em cenários em que o tempo de resposta do usuário pode ser mais longo.
Por exemplo, em sistemas corporativos em que um funcionário demora alguns minutos para inserir o código, ele continua válido até o próximo evento.

Outro caso é em fluxos de autenticação offline, onde o sincronismo baseado no tempo não é viável. Nesse tipo de uso, o HOTP assegura estabilidade sem depender de relógio ou sincronização de tempo.

OTP, TOTP e HOTP são realmente seguros contra fraudes?

Sim, todos esses métodos oferecem camadas adicionais de segurança em relação a senhas fixas. O OTP, de forma geral, protege contra ataques de força bruta, já que os códigos expiram após o uso.

O TOTP aumenta a proteção ao vincular a senha ao tempo, dificultando ainda mais interceptações. O HOTP, por ser baseado em eventos, é resistente a atrasos, mas pode ser menos rígido que o TOTP em termos de expiração.

Ainda assim, quando aplicados em conformidade com normas de segurança e aliados a criptografia e protocolos, OTP, TOTP e HOTP são considerados altamente seguros contra fraudes.

Onde esses métodos de autenticação costumam ser aplicados?

OTP, TOTP e HOTP estão presentes em diversos cenários onde a segurança é essencial. No setor financeiro, eles são usados para autorizar transações e acessos a contas digitais.

No e-commerce, ajudam a validar cadastros e reduzir fraudes em compras online. Em sistemas corporativos, protegem acessos de colaboradores a dados sensíveis.

Também aparecem em saúde digital, telecomunicações e em plataformas de cloud computing, garantindo que apenas usuários legítimos acessem informações críticas.

Esses métodos se tornaram padrão de mercado justamente por entregarem rapidez, confiabilidade e custo competitivo.

Qual a relação entre OTP e autenticação em duas etapas (2FA)?

A autenticação em duas etapas, ou 2FA, exige dois fatores diferentes para liberar o acesso: algo que o usuário sabe (como uma senha) e algo que ele recebe ou possui (como um OTP). Nesse contexto, o OTP é uma das ferramentas mais utilizadas para reforçar a 2FA.

Ao receber um código temporário via SMS, chamada de voz, app autenticador ou token físico, o usuário adiciona uma camada extra de proteção. Por isso, dificulta ataques de força bruta, roubo de credenciais e acessos não autorizados.

Quais são os desafios na implementação de TOTP e HOTP?

Apesar das vantagens, implementar TOTP e HOTP traz alguns desafios.

No caso do TOTP, é necessário certificar a sincronização correta do relógio entre servidor e dispositivo do usuário. Pequenas diferenças de tempo podem invalidar códigos.

No HOTP, o ponto está no contador de eventos. Se houver descompasso entre o servidor e o cliente, o sistema pode rejeitar autenticações legítimas.

Outro desafio é a experiência do usuário: quanto mais etapas são adicionadas, maior o risco de frustração. Por isso, é preciso equilibrar segurança e usabilidade.

Esses padrões estão em conformidade com a LGPD e normas de segurança?

Sim, desde que aplicados corretamente.

OTP, TOTP e HOTP podem ser utilizados em conformidade com a LGPD e normas internacionais de segurança da informação, como ISO 27001.

Esses métodos não expõem dados pessoais diretamente: eles apenas geram códigos temporários baseados em chaves criptográficas.

Além disso, empresas que adotam boas práticas de proteção, como criptografia de ponta a ponta e relatórios de auditoria, garantem total aderência às regulamentações.

Como a Brasilfone pode ajudar empresas a integrar OTP, TOTP e HOTP em seus sistemas?

A Brasifone oferece infraestrutura completa para que empresas implementem autenticação baseada em OTP de forma simples e escalável. Com APIs em nuvem, integração rápida e suporte humano especializado, asseguramos que os sistemas de autenticação funcionem sem atritos.

Seja para validar acessos em larga escala ou proteger operações, a Brasilfone entrega: estabilidade, baixa latência, conformidade com a LGPD e segurança robusta.

Com mais de 20 anos de experiência em comunicação multicanal, nos posicionamos como parceira para negócios que buscam reduzir fraudes, proteger dados e melhorar a experiência do usuário.

E então, mais alguma dúvida sobre como funciona OTP, TOTP e HOTP? Entre em contato conosco.

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